correndo atras do prejuizo!

correndo atras do prejuizo!

 

Ruivos – Correndo atrás do prejuízo!

 

Ola galera sou eu de novo o Natan e sem enrolação vamos ao que aconteceu depois daquele fim de semana terrível que eu quero esquecer.

Depois daquela esnobada nada básica de Fabinho eu não tinha muito o que fazer, com cara de cachorro que caiu da mudança la para o fundo da classe eu fui. Não estava afim de nada nem de ninguém me perturbando, so queria copiar a matéria e ficar de longe observando meu gordinho.

Eu so podia estar louco, mas era eu olhar para o caderno e voltar a olhar Fabinho e la tinha um carinha ao seu lado. Era pedindo caneta, outro borracha, uma passassão do lado dele, serio que so tinha aquele corredor para aqueles marmanjos passarem? E porque ele não encolhia aquele braço era para ficar esfregando o cotovelo naquelas rolas?

Recreio todos tinham que sair da sala. Sentei perto da porta do lado de fora e de longe eu vi ele na frente do barzinho da escola logo chegou um cara alto, não me lembro de ter visto ele antes ali na escola. O safado foi logo para trás de meu Fabinho. Po ta de sacanagem comigo? O cara estava de encoxamento na raba do meu garoto? Eu não podia acreditar, me levantei e fui andando ficando em uma posição que dava para ver melhor eles de lado e realmente o cara esta va bem atrás dele, se esfregando, com aquela cara de safado tarado e Fabinho? Aquele puto estava gostando. Não aguentei com os punhos cerrados, cara fechada de poucos amigos fui em direção ao moreno que mordia seu enroladinho de salsicha.

_ Esta gostando?

_ Ate que não esta ruim não.

_ Não perde uma oportunidade ne? Eu achando que você era inocente... inocente fui eu de cair nas tuas garras e ficar viciado nesse teu cheiro, nessa tua raba ai que você da para qualquer um?

_ Você enlouqueceu? Primeiro fala baixo que estamos no meio do pátio da escola e em segundo lugar do que você esta falando?

_ Eu bem vi aquele grandão safado de uma figa se esfregando em você, te encoxando, mandando ve aquele cacete que devia estar uma pedra de duro bem no meio do seu rabo ali na fila e você bem gostando chegando a arrebitar a bunda pra ele.

_ Cara eu estava comprando meu lanche, esse lanche aqui o! Todo mundo estava la feito uns animais, um empurrando o outro, praticamente subindo um em cima do outro gritando pedindo lanche como fazem todo dia, não é exclusividade de hoje ou por eu estar la na fila, fazem isso todos os dias e você sabe muito bem disso! Eu nem vi a cara do cara, nem prestei a atenção eu so queria meu lanche!

Disse Fabinho quase esfregando o salgado na minha cara.       

_ E mais cedo la na classe você todo de papinho com aqueles caras na maior intimidade, esfregando o cotovelo nos volumes deles pensa que eu não vi?

_ Olha Natan não sei o que você anda usando, mas é bom você parar porque você já esta delirando vendo coisas! Eu não estava “dando” moral para “caras” nenhum. Eu estava na minha carteira me interagindo normalmente com nossos colegas e amigos de classe naturalmente como todo mundo e obviamente que eu não sou louco para ficar pegando ou passando cotovelo no pau de ninguém no meio de todo mundo ne Natan?

Peguei no braço de Fabinho e sai puxando ele para um beco onde menos pessoas passavam o encostei na parede coloquei minhas duas mãos uma em cada lado do rosto dele e o beijei, beijei forte chupando seus lábios carnudos enfiando minha língua dentro de sua boca roçando na dele encostando o máximo possível meu corpo do dele sentindo aquele cheiro, o calor que vinha do corpo do meu moreno.

_ Desculpa, me desculpa mesmo eu surtei, eu não queria falar com você assim.

_ Me ofendendo, me acusando, sem nenhuma razão e principalmente depois de ter me traído com a namorada do seu irmão junto com ele?

_ Principalmente sobre isso!

_ Serio Natan como eu posso confiar em você de novo? Me diz vai?

_ Eu já te disse que foi o Kell...

_ O Kell, o Kell! Se o Kell te mandar pular em um buraco você cai?         

_ Não!

_ Mas meter em um você mete ne?

_ Fabinho, por favor, vamos esquecer isso vai?

Disse dando selinhos na boca, no rosto, no pescoço de Fabinho, mas ele virava o rosto e me afastou com as mãos e disse:

_ Acho uma ótima ideia, vou esquecer, esquecerei tudo!

E foi saindo me deixando ali, triste, magoado, me sentindo culpado.

_ Por que? Por causa do seu primo?

Fabinho olhou para trás deu uma arqueada de sobrancelha e continuou seu caminho comendo seu salgado. Bati com o punho fechado na parede assim como minha cabeça.

_ O que esta acontecendo? Querendo ficar mais doido do que já é?

Pergunta Kell se aproximando de mim.

_ Isso é tudo culpa sua!

Digo apontando o dedo no meio do peito do meu irmão e já vou voltando para a sala.

Os dias iam passando e a falta que eu sentia do meu gordinho era cada dia maior e o pior ele estava bem ali na minha frente todos os dias e eu nada podia fazer, so olhar de longe. Eu tinha pisado na bola, eu tinha consciência disso, mas como eu poderia reparar se ele não dava oportunidade.

Era fim de mais uma semana, fim de mais uma aula e finalmente eu ia para casa quando vejo um tumulto logo a frente e uma voz que eu conhecia bem.

_ Presta atenção onde anda seu gordo!

_ Desculpa eu tropecei, foi sem querer.

_ Não sabe andar, volta pro mar baleia!

Disse em tom ofensivo e pior dando um empurrão no meu Fabinho um garoto que por sinal não era la tão magro assim.

_ Ei não fala assim com ele não!

Digo entrando na frente de Fabinho encarando o garoto.

_ Eu falo como eu quiser!

Disse o cara me empurrando. Eu não deixei por baixo e o empurrei de volta.

_ Tu é grande, mas não é dois não otario!

_ Esta chamando quem de otario? Enferrujado!

_ Para gente, Natam, para!

Gritava Fabinho puxando meu uniforme.

O Cara partiu para cima de mim com socos e eu fui para cima dele logo meu irmão chegou outros caras amigos do outro chegou também e virou um tumulto, com os outros alunos em volta gritando, uns pedindo para pararmos, outros gritando golpes, briga! Briga! Ate que escuta um gritando:

_ Corre! Professor!

Outro grita:

_ O diretor esta vindo!

Kell, Fabinho e eu saímos correndo para um lado enquanto os outros correm para o outro lado.

_ Puta que paril! Já fazia tempo que eu não brigava na escola! O que aconteceu afinal?

Pergunta Kell

_ Aquele idiota estava querendo bater no Fabinho.

_ Vocês não tinham terminado?

Pergunta Kell. Fabinho fica vermelho de vergonha.

_ Para Kell! Vai começar?

_ Ue eu so achei...

_ Eu não ia deixar aquele brutamontes bater no Fabinho. E porque você entrou no meio?

_ Você é meu irmão hora! O único que pode bater nessa cabeça chata sou eu!

Disse Kell me dado um tapão na cabeça e me abraçando pelo pescoço bagunçando meu cabelo.

_ Você se machucou?

Pergunta Fabinho.

_ Claro que não! Ai, ai!

Disse eu tentando disfarçar a dor na lateral do corpo, no lábio cortado e meu rosto que doía perto dos olhos.

_ Você esta machucado sim e tudo por minha causa.

_ Relaxa, eu faria de novo e quantas vezes forem necessárias eu sempre vou te proteger!

Entramos em casa e quando minha mãe me viu...

_ Mas o que esta acontecendo aqui? Vocês foram assaltados? Senta ele ai no sofá que vou buscar a caixa de curativos.

Logo vem minha mãe já com um algodão numa mão e sua caixa cheia de remédios.

_ Não mãe, não foi nada não.

Diz Kell

_ Como não foi nada Kelliston? Seu irmão esta todo machucado. Foi você?!

Perguntou minha mãe já levantando a mão para bater em Kell que gritou levantando as mãos e ate as pernas:

_ Não!

_ Não tia, foi um garoto na escola que veio para cima de mim, porque eu tropecei e esbarrei nele ai o Natan veio me proteger.

_ Foi isso mesmo Natanael?

_ Sim mãe, foi isso.

_ Brigando na escola? O que eu já falei sobre isso? Porque não foram atras de um professor ou de alguém?

_ Mãe ele ia bater no Fabinho!

_ Fico orgulhosa de você defender seu amigo, mas brigar? Violência só gera violência! Não foi isso que eu te ensinei.

_ Eu sei mãe.

_Mas aquele soco que você deu nele, nossa! Aquele acertou em cheio e...

Minha mãe já deu logo um tapão na cabeça de Kell.

_ E você como irmão mais velho, porque não foi ajudar?

_ Mas eu fui! Já cheguei na voadora!

Não ... é... assim ... não.... o garoto! Chamar alguém

Cada espaço era um tapa em Kell que minha mãe dava.

_ Ai mãe! Ta doendo! O doido ai que entra em confusão e eu que me encrenco?

_ bom já esta medicado eu vou terminar de arrumar o almoço , vão la para dentro trocar de roupa que jaja eu chamo vocês. Vai ficar para o almoço querido?

_ Pergunta minha mãe para Fabinho.

_ Não tia já vou embora, so passei para ver como o Natan estava, já estou indo.

_ Tudo bem, manda um beijo para sua mãe fala que depois eu passo la para colocarmos a conversa em dia.

Minha mãe vai para a cozinha, Kell vai para o quarto, Fabinho se levanta para ir embora eu seguro em sua mão.

_ Não vai, fica.

_ Tenho que ir vou almoçar, minha mãe vai ficar preocupada.

Podia me ajudar a passar pomada aqui.

_ Sua mãe acabou de passar.

_ Ela so passou remédio no meu lábio que cortou e aqui no meu rosto.

_ Nossa vai ficar roxo, vou pegar gelo.

Leva la no meu quarto?

_ Ok

Fui para meu quarto e chegando la Kell so de cueca procurando roupa para se trocar.

_ Se troca rápido e vaza!

_ Porque?

Logo Fabinho entra.

_ Hummm olha ai quem chegou, meu cunhadinho preferido! Veio cuidar do seu namoradinho?

Diz Kell agarrando Fabinho por trás so de cueca claro que se aproveitando e se esfregando bem no meu Fabinho aquele tarado de uma figa!

_ Para Kell me solta!

_ Solta ele Kell! Seu idiota!

Digo atirando um travesseiro em Kell. Tiro a camisa do uniforme e Fabinho vem me entrega o gelo que esta em um pano coloco no rosto e ele passa a pomada.

_ Ai, ai!

Grito de dor.

_ Esta doendo?

Pergunta Fabinho com uma carinha linda de quem esta preocupado comigo.

_ Um pouco, vai devagar.

Respondo.

_ Nem te agradeci, por ter me ajudado.

Me diz Fabinho passando a mão com mais delicadeza

_ Não precisa agradecer, so toma mais cuidado.

_ Não precisava brigar com aquele garoto.

_ Eu não ia deixar ele bater em você, nunca deixaria ninguém te machucar.

Disse eu passando a mão no rosto de Fabinho. Olhando um nos olhos do outro, nossos rostos foram lentamente se aproximando, nossas bocas se abrindo estávamos quase tocando os lábios um do outro quando...

_ Hummmm que gracinha!!!

Diz Kell fazendo voz melosa.

_ Sai daqui Kell!

Grito com meu irmão tacando um travesseiro nele.

_ Já estou saindo, mas ho é melhor trancar a porta, nossa mãe esta vindo ai a qualquer momento!

Disse Kell fechando a porta do quarto dizendo as ultimas palavras apenas com a cabeça dentro do quarto.

_ Bom acho melhor eu ir embora.

Disse Fabinho se levantando.

_ Não, não vai, fica!

Digo pegando em sua mão.

_ Me perdoa, eu não deveria ter escutado o Kell, eu não deveria ter atendido ao pedido dele.

_ Você não deveria ter escondido de mim, poderia ter me dito antes de você fazer, eu sei que você tem desejos, tem vontades, curiosidades, eu também tenho!

_ Com seu primo?

Fabinho tirou sua mão da minha.

_ Não, não Fabinho, me desculpa!

_ Eu nunca tive nada além de uma grande afeição pelo meu primo, ele é quase como um irmão que eu nunca tive para mim.

_ Me desculpa, eu confio em você, eu acredito em você é so que eu... eu gosto tanto de você.

_ Natan...

Não me contive mais coloquei uma mão na nuca de Fabinho e a outra mão em sua cintura e o trouxe para próximo do meu corpo e o beijei, beijei intensamente com todo o sentimento que eu tinha dentro de mim e para minha felicidade ele cedeu e correspondeu. Ficamos ali nos beijando, sentindo o corpo um do outro, o cheiro que vinha um do outro, a textura e o sabor de nossos lábios, língua, boca, pele...

_ Natannnnn!!! Kelllll, almoço, vem Fabinho!!!!!!

Grita minha mãe.

 

Autor: Mrpr2