Apaixonadamente seu -4 - Desculpas!

Apaixonadamente seu -4 - Desculpas!

Eu queria fazer algo diferente do que comer cachorro quente, ficar ouvindo musica dentro do carro fechado ou transando em um motel com Eliot, eu queria sair fazer um passeio com meu namorado então o convenci a ir em uma boate. Diferente do que acontecia nos outros encontros Eliot começou a beber cerveja, mas na minha opinião ele estava exagerando, em um certo momento precisou ir ao banheiro e enquanto ele estava ausente Antônio e Clara meus amigos de escola me encontraram conversamos um pouco e eles me arrastaram para dançar um pouco, mesmo eu sem saber me ajuntei a eles e enquanto nos divertimos estando eu entre os dois que eram namorados, o meu namorado Eliot se aproxima e questiona Antônio sem saber quem ele era:

_ O que você está fazendo com o meu namorado?

_ O Que?

Antes mesmo de Antônio entender o que estava acontecendo recebe um soco na cara de Eliot.

_ Esta maluco seu idiota?

Reclama Antônio caído no chão, passando a mão no rosto. Clara vai ate seu namorado o ajudando a se levantar e começa a gritar por segurança. Vou ate Eliot e ja o seguro pedindo para ele parar com aquilo que o Antônio era apenas um amigo.

Mas Eliot não me ouve, não sei se pela musica alta, o ciumes, o alcool ou tudo junto o fato é que meu namorado estava completamente transtornado e partiu para cima de Antônio, tentando acerta lo novamente com socos, mas agora Antônio não foi pego de surpresa e revidou os golpes. outras pessoas começaram a entrar na briga e enquanto alguns tentavam apartar outros golpeavam com murros, socos e chutes. o que era para ser uma noite divertida de alegria se tornou uma grande confusão.

Enfim os seguranças apareceram e aos poucos foram controlando a situação expulsando a gente da boate.

_ O que você fez Eliot? Esta maluco? O Antônio e a Clara são meus amigos!

Grito com Eliot do lado de fora da boate

_ Eu não sabia! eu vi ele dando em cima de você e…

_ Dando em cima? Quem estava dando em cima de quem cara? Nós estávamos dançando, normal como todo mundo e você já veio chegando na ignorância, você é maluco?

Diz Antonio abrindo os braços, Eliot ja cerra os punhos.

_ Chega! chega vocês dois acabou, vamos embora para casa que ja deu!

Grita Clara.

_ Concordo, não quero nem lembrar disso amanhã. vocês estão de carro?

Pergunto aos meus amigos.

_ Não vamos pegar um taxi.

Responde Antônio.

_ Eu vou com vocês, assim a gente passa em uma farmácia e eu compro pomadas, curativos…

Digo a meus amigos.

_ Que isso cara, não precisa se incomodar, você não teve culpa de nada.

Responde Antônio, com a mão na barriga e apoiado em Clara que me diz.

_ Olha foi um prazer revê lo Armando, mas espero nunca mais ver esse maluco ai de novo.

_ Vem meu anjo, vamos embora eu te levo para casa.

Me chama Eliot.

_ Eu não vou a lugar nenhum com você Eliot, não depois do que você fez, além do mais você está bêbado não pode dirigir.

_ Bêbado? Quem esta bêbado aqui? Eu só bebi umas latinhas, eu estou ótimo! Vem larga de frescura!

Diz Eliot me puxando pelo braço, tento me soltar, mas ele é mais forte que eu.

_ Ei solta ele!

Grita Antônio.

_ Vai querer apanhar mais?

Diz Eliot soltando meu braço me empurrando para o lado do oposto ao de Antônio.

_ Deixa ele meu amor, vem vamos embora daqui.

_ Vem Armando, não vou deixar você com esse louco, doente!

Grita Antônio.

_ Ele é meu namorado, ele vai comigo!

Rebate Eliot.

_ Se você não deixar a gente ir eu vou chamar a polícia!

_ Deixa a gente ir Eliot, vai para a casa, toma um banho e pensa no que você está fazendo!

Digo a Eliot.

_ Eu não saio daqui sem você!

Grita Eliot, mas neste momento se ouve um barulho de sirene se aproximando, Eliot sai correndo em direção ao seu carro e ziguezagueando acelerado vai embora.

_ Nossa que cara maluco Armando, aonde você encontrou essa figura?

Me pergunta Antônio.

_ Foi em um site de relacionamento, mas ele não é assim, bom ele nunca fez nada parecido com isso antes. Acho que ele bebeu demais.

_ Não confio nesses aplicativos, só tem malucos!

Diz Clara 

_ Eu não sou maluco, me acho um cara de boa e eu estava la, não se pode generalizar.

_ Ok me desculpe, mas ainda não confio, tome cuidado.

Me aconselha Clara.

_ Obrigado vou me cuidar. Agora vamos.

Chamamos um táxi e antes de chegarmos na casa de Antônio paramos em uma farmácia compramos alguns medicamentos. Clara e Antônio ficaram na casa dele e eu prossegui para a minha casa. Por mais que eu estivesse com raiva do comportamento de Eliot era impossível eu não me preocupar com ele dirigindo naquela situação, sera que ele estava bem? Será que tinha conseguido chegar em casa? E seus machucados? Apesar desses pensamentos eu não liguei para ele bêbado como estava so iriamos nos machucar ainda mais discutindo em vão afinal fora de si como ele estava não me ouviria. 

Cansado, magoado, preocupado acabei dormindo e como não iria trabalhar no outro dia e percebendo que eu tinha chegado tarde em casa minha mãe me deixou dormir um pouco mais no dia seguinte.

Me levantei, tomei um banho, dei um beijo em minha mãe e sai para comprar o pão. Já estava chegando na padaria quando eu percebo alguém atrás de mim, aquela sensação ruim de ser perseguido, acelerei o passo, mas a pessoa percebeu pois ouvi que seus passos também aceleraram comecei a correr, mas a pessoa também correu e então segurou em meu braço eu ja ia gritar, mas então ele disse:

_ Me desculpa!

 

Continua…

 

Autor: Mrpr2