Apaixonadamente seu - 3 - Confusão.

Apaixonadamente seu - 3 - Confusão.

Confesso que por varias vezes beijei Eliot querendo beijar Henrique, em incontáveis momentos ao ser penetrado imaginei estar sendo invadido por meu amor platônico, ainda assim um sentimento crescia dia a dia dentro de mim por aquele jovem e atencioso rapaz.

Estávamos juntos a quase quatro meses e Eliot ainda resistia em conhecer minha mãe, então mais uma vez ao me deixar em casa eu perguntei:

_ Não vai querer entrar e conhecer minha mãe?

_ Não estou preparado para isso, se tivesse me contado antes...

_ Eliot já estamos juntos a quase quatro meses acho que já está na hora de conhecer minha mãe, sei que não quer se expor e não é isso que estou te pedindo, mas ela quer conhecer com quem o filho está saindo todo este tempo e acho que é um direito dela.

_ Eu sei meu anjo, mas é que...

_ Tudo bem não vou insistir. Quando você se sente à vontade você entra.

_ Eu te amo, nunca duvide disso!

Disse Eliot me dando um selinho se despedindo de mim entrando em seu carro e sumindo no horizonte. Em uma noite de sábado ao chegar para me ver, questionei meu namorado.

_ Eu gostaria de fazer algo diferente hoje.

_ Diferente? O que está passando por essa cabecinha? Não vai me dizer que quer fazer um jantar para me apresentar a sua mãe?

_ Não estava pensando nisso não, mas não seria uma ma ideia.

_ Ja te falei que não é o momento, mas prometo que em breve eu a convidarei para um jantar em um restaurante o que acha?

_ Acho uma ótima ideia! Mas hoje, sei lá, eu queria ir ao cinema, mas não está passando nenhum filme bom, talvez pudéssemos ir a algum barzinho ou uma boate o que acha?

_ Pensei que não gostasse de dançar?

_ Não gosto, mas podíamos ir ficar vendo as pessoas dançarem, ouvir a música, quem sabe você me dá o incentivo para me balançar um pouquinho?

Digo sorrindo e abraçando Eliot.

_ Não sei se é uma boa ideia…

_ Ha vamos! A gente sempre faz as mesmas coisas comemos um cachorro quente ou sanduíche dentro do seu carro e vamos a um motel eu quero fazer algo diferente com você.

_ Ok tudo bem você venceu que tal aquela boate no centro qual o nome dela mesmo… “Dance Music”.

_ Por mim tudo bem, nunca fui, o bom é que vou conhecer com você.

Eliot colocou a mão em meu ombro e me levou até seu carro e partimos para a boate. Meu namorado pegou uma mesa lateral, era bem escurinho e ele me agarrava muito aproveitando da penumbra, a musica era alta o lugar estava cheio e sempre que alguem olhava para nosso lado percebia que Eliot ficava desconfortavel e as vezes ficava com a cara feia para a pessoa.

_ Quer alguma coisa?

Me pergunta meu namorado. Peço um refrigerante e ele logo pede cerveja e uma porção. Uma, duas, três era a primeira vez que via Eliot beber alcoólico, em nossos encontros anteriores ele sempre bebia refrigerante. Percebi que Eliot estava um pouco alto por conta da bebida, mais intenso em seus beijos e mais ousado com suas mãos, parecia não se incomodar mais de não estarmos em um local reservado.

_ Ei calma, olha onde está colocando essa mão, vão acabar expulsando a gente daqui. 

_ Que tal se fossemos para um lugar mais reservado, só nós dois, você vai poder ficar mais a vontade tirar esses óculos, essa roupa e eu a minha, colocar essa sua mãozinha linda e delicada aqui…

diz Eliot pegando minha mão e colocando dentro de sua calça, eu tiro rápido e dou um tapinha nele dizendo para ele parar sorrindo. Ele sorri e diz que vai ao banheiro e me pergunta se não quero o acompanhar. Achei por bem não ir pois pensei que provavelmente ele iria querer algo mais lá dentro e que aquilo era apenas uma estratégia sua. Meu namorado se levanta da mesa e vai ao banheiro.

Eliot parece “cambalear” um pouco, como se as vezes as suas pernas não aguentassem o peso do seu corpo e aquilo me preocupou e decidi que quando ele voltasse iríamos embora.

Enquanto aguardo a volta de meu namorado de repente vejo alguém vindo em minha direção, era Clara junto com Antônio.

_ Armando, a quanto tempo!

Diz Clara me abraçando.

_ Verdade, nem parece que moramos na mesma cidade, E aí Antônio, vieram juntos?

_ Sim continuamos a namorar desde a escola.

Responde Clara.

o_ Bem que eu desconfiei, estavam sempre juntos, mas sempre negando.

_ Ha sabe como é, meus pais não queriam que eu namorasse naquela época, mas aos poucos foram se acostumando e hoje o Antônio parece ser mais filho deles que eu. kkkkk

_ Esperto conquistando os sogros!

Digo entrando na brincadeira.

_ Mas e você cara, veio aqui sozinho ou está esperando alguém?

Pergunta Antonio.

_ Na verdade estou com alguém sim…

_ E cade essa pessoa misteriosa? vai ficar escondendo o jogo?

_ Esta no banheiro ja deve estar voltando.

Respondo.

_ Então ta, mas ja que esta sozinho vem com a gente dançar enquanto esperamos.

Diz Clara.

_ Ha não, não sou de dança gosto so de ficar olhando.

_ Nada disso vem até uma boate e não vai aproveitar? nem pensar né não Clara?

_ È isso ai Antônio, vem Armando, você está com a gente não tem problema, vem se divertir.

Clara me puxa pela mão e vamos para o meio da boate, a música toca alto, o jogo de luz pisca conforme a batida. Eu meio sem jeito começo a me movimentar instigado por meus velhos amigos de classe. Estava tudo indo bem quando de repente…

Eliot se aproxima e grita com Antônio que esta dançando bem proximo a mim, na verdade eu estava no meio deles sendo que Clara estava ao lado oposto de Antônio.

_ O que você está fazendo com o meu namorado?

_ O Que?

Antes mesmo de Antônio entender o que estava acontecendo recebe um soco na cara de Eliot.

 

Continua…

 

Autor: Mrpr2