Apaixonadamente, seu -1- Como tudo começou.

Apaixonadamente, seu -1- Como tudo começou.

Ola sou o Armando vou contar a vocês uma historia que começou há muito tempo. Desde que conheci Henrique senti algo diferente, queria estar sempre perto dele, Henrique era engraçado, divertido, todos gostavam dele inclusive e particularmente eu que me derretia toda vez que olhava aquele lindo sorriso.

_ Então turma, o trabalho sera em grupo de no máximo seis pessoas. Terá uma parte impressa e uma apresentação onde todos, sem exceção, deveram apresentar e sem ler aqui na frente. Valera oitenta por cento da nota, o que significa que devera estar impecável. Lembrem se devera ser entregue a semana que vem, não tolerarei atrasos entenderam?

No momento em que a professora disse que seria em grupo já olhei para onde Henrique se sentava e Ângela já estava agarrada a seu braço. Que raiva me dava daquela garota! Murilo deu um tapa nas costas de Henrique que virou para o lado do amigo e apertaram as mãos selando o acordo do trabalho. Henrique então olhou para onde geralmente eu me sentava e me senti feliz por sentir que ele me procurava.  Como não me encontrou, Henrique olhou então para o fundo da sala me viu, levantou o braço e me chamou fazendo sinal com a mão. Completamos o grupo com mais dois colegas e combinamos do trabalho ser realizado no outro dia na casa de Henrique, que era na rua de trás da minha.

No outro dia pensei que seria o primeiro a chegar no tal trabalho, estava ate me sentindo um pouco envergonhado, mas ao mesmo tempo muito ansioso. Toquei a campainha, conferi o hálito dando uma baforada na mão e cheirando, quem nunca? Não senti mal cheiro, mas por via das duvidas resolvi chupar uma bala de menta. Passei a mão nos meus cabelos e uma ajeitada em meus óculos, sim eu era ou melhor sou um nerd completo inclusive com os óculos a diferença é que naquela época eram grandes, com a armação preta e grossa assim como as lentes e não era moda.

A porta se abriu e Henrique apareceu do lado de dentro todo lindo, com um sorriso aberto branco brilhante, cabelos molhados, sem camisa deixando a mostra seu peitoral que iniciava um desenvolvimento na musculatura, seu abdômen ja aparecendo aqueles gominhos vestindo apenas uma bermuda azul que ia ate seu joelho. Aquele deus grego me convidou para entrar e eu todo derretido fui adentrando a casa quando me deparo com Ângela e sua cara de galinha com um sorrisinho safado de quem tinha aprontado sentada no sofa da sala.

_ Acabei de sair do banho, minha mãe emprestou o notebook dela, então nada de entrar em sites pornô em? kkkk

Disse Henrique sempre brincalhão. Fiquei todo vermelho e respondi.

_ Claro que não, nem faço isso.

_ So estou brincando cara!

Disse Henrique me dando um tapinha no ombro e antes que eu pudesse tentar concertar o mico que eu acabara de pagar a campainha toca e aos poucos o restante do grupo foi chegando. Todos ou melhor quase todos chegaram, menos o folgado do Murilo,  ainda assim Henrique disse que era melhor começarmos, pois logo seus pais chegariam.

Enquanto Antônio e eu pesquisávamos e digitávamos o trabalho no notebook, Clara, Ângela e Henrique faziam os cartazes. Já estávamos finalizando o trabalho quando precisei ir ao banheiro quando sai escutei sons de beijos estralados e alguns cochichos achei estranho, pois Henrique tinha dito que estávamos apenas nos na casa. A porta do quarto de Henrique estava entre aberta e quando olhei para dentro vi o que não queria, Henrique agarrando e beijando Ângela.

Eu não queria ver aquilo, meu coração apertava, mas eu não conseguia sair da li, meu corpo parecia estar paralisado. Percebo que Henrique me descobre olhando por entre a fresta da porta, mas não diz nada apenas da um sorriso safado. Ângela diz para ele fechar a porta para que ninguém os veja, mas Henrique diz que é melhor com a porta entreaberta para ouvirem caso alguém chegue. Parecia que as caricias que enrique faziam em Ângela se intensificaram ao me ver, ele fazia com que ela pegasse em seu pau por cima da bermuda chupava em seus seios sem tirar a blusa da garota, passava as mãos entre suas pernas fazendo com que ela gemesse e eu ali querendo estar no lugar dela. De repente a campainha toque e um grito chamando por Henrique. Ângela se assusta e tenta se arrumar, eu também me assusto e consigo sair daquele "transe" e me mover e volto correndo para a sala.

_ Aconteceu alguma coisa Armando?

Pergunta Antônio.

_ Não, não, nada.

_ Você viu o Henrique estão chamando por ele.

_ Não, não vi eu estava no banheiro, pensei que ele estivesse aqui fazendo o trabalho com vocês.

_ Já estou indo mano!

Veio la de dentro gritando Henrique e Ângela meio que descabelada arrumando a roupa logo atrás.

Ficou um clima meio estranho no ar, mas logo mudou porque Clara ficou irritada com o atraso de Murilo e começou uma discussão logo a mãe de Henrique chegou e os ânimos se acalmaram.

No outro dia enquanto ia para o colégio Henrique me grita e da sua corridinha de sempre para me alcançar.

_ E ai tudo bem?

_ Tudo!

_ Gostou do que viu ontem?

Fiquei vermelho e tentei desviar o assunto, mas foi em vão.

_ Relaxa eu sei que você me viu dando uns amassos na Ângela. Aquela garota é show mano, mas e você? Afim de alguma gatinha em especial ou...

_ Ou o que Henrique?

_ Há você sabe o que dizem sobre você na escola.

_ Dizem muita coisa na escola Henrique.

_ Estou dizendo sobre o que dizem sobre você curtir garotos. Pode falar, vai, sabe que não ligo pra essas coisas.

_ Valeu, mas a verdade é que eu nunca fiquei com ninguém.

_ Virgem serio? Quero dizer de tudo ate de beijo? Você ainda é BV (boca virgem)?

_ Sabia que ia me zuar.

_ Não que isso eu so pensei que...

_ Fala brother e ai CDF como estão?

Chegou Murilo com seu jeitão o que acabou acabando com a conversa entre Henrique e eu.

O tempo passava e as coisas entre Henrique e eu continuavam as mesmas, as vezes ele chegava fazia uma gracinha, falava algumas piadinhas apertava meus mamilos me encochava, passava a mão em minha bunda. Quando eu ia a sua casa para jogar vídeo game ele ficava sempre apensas com short e muitas vezes a impressão que eu tinha é que ele estava sem cueca e não fazia a menor questão de esconder sua ereção muito pelo contrario.

O tempo passou terminamos os estudos, mas continuamos próximos ate porque morávamos perto e nossas mães se davam muito bem. Henrique nunca brigou comigo ou me expulsou de perto dele de forma direta, mesmo quando enfim revelei que gostava de garotos, mas sempre arrumava uma forma de sumir, sem que eu percebesse ou se misturava com outras pessoas fazendo com que meu contato fosse distante. Depois de algum tempo como meu amor não era correspondido decidi encontrar outra pessoa ou melhor uma pessoa que realmente pudesse gostar de mim.

Continua...

Autor: Mrpr2